Fico até irritada de escrever sobre algo tão banal quanto o amor. Mas não posso evitar, pois ele acompanha a raça humana desde os seus primeiros passos. Duas sílabas, duas vogais e duas consoantes, intercaladas. Uma pequena palavra, com um poder incrível de transformar homens e mulheres em pessoas melhores, ou eventualmente piores. Banal ele é. Mas é um mistério. Obviamente que meus amigos cientistas tentam sempre arranjar uma causa par tudo, para poderem se julgar onipotentes. Existem estudos científicos sobre o amor. Tudo besteira. Ele está além do poder de compreensão humano.
O amor é um paradoxo. É sofrer de tanta felicidade, sentir seu corpo enfraquecer diante do que mais prezamos, uma tempestade de alegria, é a incerteza certa. É dominador, regente de nós mesmos. Nos deixa alheio ao mundo com o simples toque de quem amamos. Nada mais importa. Este amor tão poderoso me intriga e me envolve. Sou amante e devota do próprio sentimento.
Afinal, para mim é uma incógnita sentir uma sensação tão louca assim. É uma força perturbante que domina meus pensamentos e me possui, de um milhão de maneiras diferentes, tomando meus sonhos, minha atenção, minhas fantasias, meus medos e perspectivas. Logo se transforma em uma mutação de diversos sentimentos, que juntos, me confundem, me enfraquecem, pouco à pouco. Vou perdendo a autoridade sobre mim mesma, até que tomem meu coração por completo. Torno-me logo subordinada à existência vívida e pulsante deste fogo dentro de mim, e vivo para alimentá-lo, já que sua força é a luz que me guiará. Finalmente, deixarei para traz todo e qualquer passado: já não tenho nome nem identidade:
Meu nome agora, é amor.
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Bem melhor, tudo misturado (prosa com texto).
ResponderExcluirLindo!
Tem pessoas que amam, outras que dizem amar,
ResponderExcluire tem voce, que sabe amar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirfico mto bom!
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